Mais uma dúvida

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Com certeza você já escutou alguém dizer: não importa o que acontecer, seja o que houver, seja você. As pessoas vão gostar de você, assim, do seu jeito.

Mas e quando ser você implica em várias questões que entram em conflito dentro de você e que podem não serem aceitas pelos outros?

Ninguém muda por ninguém.

Dependendo dos tais conflitos talvez você tenha que mudar mesmo, mas por você, para te fazer bem e com o seu bem-estar conquistar as pessoas ao seu redor.

Mas e quando depois que você está bem consigo mesmo, mas ainda existem características peculiares em sua personalidade que não são atrativas aos outros? Como saber se é necessário mudar para agradar a maioria ou se deve-se esperar que a minoria se manifeste em seu favor?
E se ela nunca se manifestar?

Será que sua tal característica própria de você é tão refinada para ser apreciada por um paladar igualmente refinado? Ou será que tal característica é tão desprezível que não merece atenção?

Eu concordo com as pessoas do início em parte. Na dúvida continuo sendo eu, mas tendo consciência dos meus defeitos e tentando conserta-los, se tais características forem contra o progresso, quem sabe aspectos psicológicos também não seguem a teoria evolucionista de Darwin, assim, em um plano comparativo, e com o passar das gerações (no caso digamos com o tempo, e com a maturidade) elas sejam eliminadas por se mostrarem inúteis. E se não o forem, se mostraram úteis e fatos decorrerão em favor da teoria.

Claro que não vamos tentar fazer com que o psicológico e muito menos o social e suas relações sejam enquadrados em modelos restritos e muito menos mudar, de certa forma, o estudado para se encaixar no estudo.

Contradições, conflitos, dúvidas, incertezas podem nos matar, mas qual seria a graça da vida sem elas?

Afinal, são as perguntas que movem o mundo, e não as respostas.

E também, não podemos simplesmente ignorar as pessoas ao nosso redor, ligar a tal tecla e vivermos do modo que preferimos, mesmo que se goste da solidão, no fundo não é o que se busca. Apesar de tudo, somos humanos, e como tais precisamos do convívio social, da mesma forma que precisamos de água.

No fundo, mesmo quando dizemos que não, todos nos importamos com os outros ao nosso redor, talvez em escalas diferentes.

Saudações,
L. Hobbit

Obs: E se eu for neurótica, e daí? xD
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