O seu pára-quedas não abre?

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Inicialmente, agradeço pelo carinho de meus leitores, saudosos dos textos de Mahatma Naiads. Realmente, ficar sem escrever não é bom. São menos idéias a serem expostas e menos visões diferentes a serem conhecidas, pois este é o nosso principal objetivo: expor nossas opiniões para que possamos conhecer idéias de concordância ou discordância de nossas visões. Não quero parecer muito careta neste post, mas há uma idéia que aprecio muito: sábio não é aquele que sabe de muitas coisas. E sim, aquele que consegue se livrar de antigos pensamentos errôneos.
Bom, tentarei ser mais objetiva: as duas últimas semanas foram decisivas para mim. Além de passar por uma tensa semana de provas, finalmente concluí meu curso de inglês (com a globalização do capitalismo, saber línguas estrangeiras tornou-se elementar. Para estar "antenado" em relaçao ao Mundo em que vivemos; lugar onde, por vezes, damos preferência à cultura alheia e não à nossa própria. Pois é... mas isso já é assunto de post passado, sejamos visionários. Vamos pensar em progresso temporal...). Longos períodos de permanência na secretária deste curso fizeram-me notar uma frase que estava em um dos quadros na parede:

"A mind is like a parachute: it works better when opened", que traduzido fica: "Uma mente é como um pára-quedas: trabalha melhor quando está aberta."

Não sei ao certo quem disse isso mas, para um blog cuja equipe chama-se Mente Aberta, julguei interessante mostrar isso. Achei a analogia muito bem feita. Com a superficialidade midiática, a sociedade (uma generalização apenas, ok?) possui um pára-quedas defeituoso que deverir abrir, mas não consegue, ou melhor, geralmente não quer, tem "preguiça". Então, considerando agora esta frase de forma denotativa, imagina se o pára-quedas não abre? Que tragédia! Mas acho que considerando conotativamente, o problema é tão grave quanto.
A grande questão é que a sociedade não acha isto grave, preocupante. Mas os pára-quedas urgem de uma manutenção!
Achei que o assunto poderia ser abordado de forma interessante, por isso postei, mas sei que vocês, leitores, já estão cientes do que estou falando.
Para concluir, colocarei um trecho musical que merece reflexão:
"There we stand about to fly
Peeking down over land
Parachute behind
What was that moment for which we live?
Without a parachute about to dive
I find myself convincing
Blindly falling faster
How easy
Know the place I’m leaving
And the rest just is gone"
(Parachutes - Coldplay)

Abraço!

PS: Eu te amo!

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Bem, meu amigo leitor,
Eu espero que algum dia na sua vida você ame e seja amado, se sinta protegido e abraçado quando sente medo, tenha seus olhos abertos e seja guiado quando não souber qual caminho escolher, dê gargalhadas quando o que você mais quer é chorar. Aí, você se sentirá a pessoa mais sortuda do mundo.

Porque é desse jeito todo que eu me sinto.

Eu me pergunto como é engraçado esse sentimento, o amor. É engraçado como ele nos faz agir de formas tão distintas. É engraçado como ele muda. Muda seu mundo, seus pensamentos, te muda.

Como pode apenas uma coisa ter reflexo em tantas outras?

Quando falo que espero que algum dia você sinta tudo isso, não minto, pois, é a melhor coisa do mundo.

Sabe, amar alguém com todas suas forças e, literalmente, mergulhar nesse sentimento, torná-lo presente em cada fragmento de sua vida traz conseqüências inexplicáveis. Enxergar em todo momento seu amor, lembrar dele por qualquer coisa e emocionar-se, querer sem motivo ouvir sua voz. Só vivendo para entender o quão maravilhoso isso é.

Claro que doar-se e entregar-se a esse sentimento tem seu preço, que pode ser cobrado a qualquer momento e de formas as vezes inesperadas, o preço da perda.

Desde que começou a ler, você deve estar se perguntando o porquê de eu estar escrevendo tudo isso. Pois bem, eu tinha que aliviar de certa forma parte do que se passou em minha cabeça ao ver um filme.

Ps: Eu te amo me fez repensar sobre algo sério, que apesar de eu já ter refletido, e considerado sua importância, a própria vida, a rotina, e até convivência me fazer esquecer, não totalmente, mas temporariamente. Muitas vezes não damos valor ao que temos e perdemos tempo com coisas vazias, e por menor que esse tempo seja, é muito precioso. Não sabemos o que pode acontecer amanhã, então devemos viver da melhor forma que podemos e retribuir àqueles que nos fazem felizes.

Quase não parei de chorar durante a jornada de Gerry (Gerard Butler) em guiar sua viúva Holly (Hilary Swank) por um caminho de aprendizado e de vida nova. Ele sabia que sua morte estava próxima, mas queria continuar protegendo sua amada das mudanças, então escreveu cartas para ajudarem-na a conviver com a perda e saber o que fazer mesmo sem ele, como eu, você sente algo profundamente claro e forte, com certeza você se emocionará com essa história e se imaginará nessa situação.

“I'll love you to the end” (trecho de uma das músicas da trilha)

PS: Sempre.

Pedreiro pega 20 anos por morte de menina em SC

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Sopa de Sapato velho ao Curry

Ingredientes:
250 g alcatra cortado em cubinhos
2 colher de sopa de azeite de oliva
2 cenouras medias raladas grosso
1 batata do reino media cortada em cubinhos pequenos
1 repolho pequeno cortado em tirinhas finas
1 cebola roxa media cortada em cubinhos
1 BOTA VELHA DE COURO
1 caldo de carne da sua preferencia dissolvido em 1 copo de agua fervendo
1 maço de cebolinha verde picado
1 maço de salsinha verde picada
2 dentes de alho cortado miudinho
1 tomate maduro cortado em cubinhos e sem sementes
1 pimentão verde cortado em cubinhos
1 colher de sopa de extrato de tomates
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
agua fervendo o necesssario

obs. é estritamente necessário que a bota seja realmente velha e de couro.


1.
Numa panela funda coloque 1 colher de sopa azeite de oliva pra esquentar,acrescente o alho picado e a cebola,adicione os cubinhos de carne, o sal, a pimenta do reino e deixe dourar.

2.
Acrescente o caldo de carne dissolvido e ainda fervendo.
mexa para soltar da panela se for preciso.

3.
adicione os cubinhos de batata e cubra com água fervendo, deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos colocando mais água para não secar.

4.
quando a batata estiver macia adicione os outros ingredientes, prove o sal e por último acrescente a salsinha picada.

5.
deixe por mais 2 minutos, retire do fogo.
sirva acompanhada de cubinhos de pão torrado.

Parabéns, Botafogo, 104 Anos de Glórias

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No dia 12 de Agosto de 1904, um grupo de jovens fundava, na zona sul do Rio de Janeiro, o que viria ser um dos 12 maiores clubes de futebol do século XX, em eleição da entidade máxima do futebol, a FIFA. Hoje, 104 anos depois, parece que uma homenagem é indispensável.


Estive, desde a terça passada, pensando no que falar. Pensei em homenagear Garrincha, o maior jogador da história do clube, ou Nilton Santos, o que mais fez partidas (700) pelo Glorioso, e é a origem do meu pseudônimo no blog. Nenhuma dessas idéias me agradou, (não que as homenagens não fossem merecidas, mas talvez não fossem interessantes). Também não me agradou enumerar títulos e conquistas do clube.


O homenageado será um jogador importante pela suas atitudes, o meia Afonsinho.
Afonsinho jogou no Botafogo de 1965 a 1970. Era considerado um dos melhores jogadores de sua posição no país, tendo sido, com o Botafogo, campeão de 6 títulos nessa época. Ganhou o último título do clube antes dos 21 anos sem conquistas, em 1968.


Ele foi um dos pioneiros no sentido de lutar contra a situação dos atletas, que eram reféns dos clubes, já que não podiam jogar no clube que queriam. Um exemplo claro dessa relação de “escravidão”, é o do já citado Nilton Santos, que em seus 26 anos de Botafogo, assinou, por amor ao clube, muitos contratos em branco(!). No auge de sua carreira, Afonsinho, que seria titular absoluto da seleção nacional para qualquer torcedor, foi proibido de integrar a seleção e de jogar futebol por usar barba. Durante a ditadura, e numa época em que os jogadores realmente queriam jogar pela seleção, Afonsinho não se submeteu as imposições, mas lutou pelo direito de jogar. Ele iniciou, então, uma batalha judicial, que culminou na obtenção da propriedade do seu próprio passe. Ter o passe de um jogador é o mesmo que ter a posse dele (eu não entendo por que trocam o “o” de lugar com o “a”, seria um eufemismo?). Assim, Afonsinho passou a poder escolher por que clube jogava. Em 1974, foi feito um filme baseado em sua vida, chamado “Passe Livre”, de Oswaldo Caldeira. Também foi feita uma música em sua homenagem, por Gilberto Gil, chamada “Meio de Campo”, que transcrevo a seguir.

“Prezado amigo Afonsinho
Eu continuo aqui mesmo
Aperfeiçoando o imperfeito
Dando um tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção
E eu não sou Pelé nem nada
Se muito for, eu sou Tostão
Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão “

PS: Não podia haver hora melhor para comemorar o aniversário do Botafogo do que essa série de 4 vitórias no campeonato. Do jeito que as coisas estão, o time deve realmente terminar o campeonato pelo alto da tabela.

Caetano Veloso e Gilberto Gil são presos no Rio de Janeiro

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Torta de Abacaxi (sem o recheio de pepino)

INGREDIENTES:
- Massa
2 xícaras (chá) de açúcar
100g de margarina ou manteiga
4 ovos (claras separadas)
1 xícara (chá) de leite
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó Calda
- Calda
2 xícaras (chá) de açúcar
½ abacaxi cortado em fatias


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MODO DE PREPARO:
Calda:
1 - derreta o açúcar em uma assadeira redonda (faça um caramelo).
2 - Retire do fogo.
3 - Corte o abacaxi em fatias e distribua sobre a calda.
4 - Reserve.
Massa:
1 - na vasilha da batedeira, coloque o açúcar, as gemas e a manteiga e misture.
2 - Junte o leite e a bata até obter um creme homogêneo, desligue.
3 - Adicione a farinha e bata novamente, desligue.
4 - Adicione as claras em neve e mexa para se agregar aos demais ingredientes.
5 - Adicione o fermento.
6 - Coloque a massa obtida na assadeira reservada.
7 - Leve ao forno pré-aquecido 180°c até dourar.
8 - Desenforme quente para não grudar.
9 - Dica: substitua o abacaxi por banana ou maçã.

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Base:



Bases reais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar_no_Brasil_(1964-1985)
http://pt.wikipedia.org/wiki/1968
, 19:09