Viva la Vida (Parte II)

2 Comentários »
Retomando os assuntos "revolucionários" do último post...


Deve-se apagar esta imagem conturbada de que revolta é um grupo de pessoas brigando entre si. Não é verdade! Revoltar-se contra o sistema não implica, necessariamente, em medidas violentas.Os tropicalistas brasileiros exemplificam muito bem esse espírito de luta através da música, ou seja, das artes.

Como muitos dizem, o ano de 1968 não acabou, pois as mudanças reivindicadas não aconteceram imediatamente. Com o tempo, vários direitos foram conquistados, mas isso não pára por aí. Se hoje podemos viver em um ambiente mais livre, é graças à luta desta geração que não temia nada, que amava, que não se contentava, que lutava. Restauremos então esse espírito nos jovens do século 21,um espírito muito bem descrito pelo filósofo francês Sartre: "O que importa não é o que fazem com você, mas o que você faz daquilo que fazem com você". Rememoremos esta juventude batalhadora.


"Me dê um beijo meu amor

Eles estão nos esperando

Os automóveis ardem em chamas

Derrubar as prateleiras

As estátuas, as estantes

As vidraças, louças

Livros, sim...


E eu digo sim

E eu digo não ao não

E eu digo: É!Proibido proibir

É proibido proibir

É proibido proibir

É proibido proibir

É proibido proibir..."


(É proibido proibir - Caetano Veloso)

2 Responses to "Viva la Vida (Parte II)"

Mah Says :
12 de outubro de 2008 às 21:25

Bom, quanto a último comentário, ficou bem explícito a violência, ñ é mesmo? Mas... vejamos bem, qndo se rema contra a maré a gente corre risco, é inevitável. Quando se faz algo errado (veja bem, errado pq nos fazem ver os revoltosos como ruins) ele tende a sofrer exclusões. Por isso a proteção ñ é só necessariamente física qnto a violência.

Anônimo Says :
16 de outubro de 2008 às 11:36

Fico um pouco triste que a brecha tenha praticamente desmoronado e seus posts tenham sido reduzidos muitas vezes a UM por semana

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