Razão - Post I

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Ao leitor:
Este livro não é um livro qualquer. Os maiores conhecedores do mundo virtual saberão do que falarei a seguir: O Poder da Razão é como se fosse um jogo de riddles, ou seja, enigmas. O nome de cada capítulo dá uma dica da mensagem subliminar que está por trás da estória ali apresentada. Ao amadurecer seus pensamentos, entenderá mais do que a simples história de Aquiles.


Capítulo I - Aliens
- Não, não estas sonhando, Aquiles! Tu estas numa redoma de vidro! Sou teu mestre, teu pai, teu amigo mais fraterno, daqui de fora, sou aquele que controla a água que tu bebes, o alimento que tu comes, tudo o que vês e aprendes. Meu querido ser, me chamo Media e sou rei de todas as maravilhas que tentas observar dentro de sua pequena gaiola incômoda. Lanço um desafio que te libertarás de tal situação. Mas, se não fores bem-sucedido em sua tentativa, serás punido por meus fiéis escudeiros: os mercenários de Cidade Morta. Topas o desafio ou preferes tua situação atual?
- Não apenas topo o desafio como garanto que serei digno de liberdade. Farei o possível e o impossível para sair deste reino de trevas, onde me sinto reprimido por um rei como o senhor, meu reino, em contrapartida dos altos muros que cercam esta terra perdida, é livre e belo.
- Se eu fosse tu, não cantaria vitória adiantadamente. Meus desafios são complexos demais e poucos são aqueles que resistem a tal dilaceração do pensamento. Continuas em concordância com sua aceitação anterior?
- Sou homem de palavra. Espero que também sejas digno de minha confiança.
- Prometo cumprir o que foi combinado, mas não estou aberto a nenhum outro tipo de requisição posterior... Comecemos então amanhã pela manhã! Agora à noite, dar-te-ei uma distração imensamente agradável: assistiras aos confinados como você, mas em situação melhor sem dúvidas. Assim, conheceras um pouco o prisioneiro de que és próximo. Sem mais delongas retiro-me. Amanhã, traçarei as regras do desafio. Sugiro que tu as sigas para seu próprio bem.
- Obrigado pelo conselho, meu “mestre”! Não há palavras mais admiráveis que estas que soam tão boas e... falsas! Mas concordo, sem delongas, vou assistir a meus companheiros porque não faz nenhum mal a mim. Boa noite!
- Buscas verdade? É o que terás! Que tua noite seja dilacerante!
Ao dizer estas últimas palavras, Media se retirou, com a mesma superioridade que sempre aparentava. Aquiles permaneceu ocioso por longo tempo, até que um dos prisioneiros trouxe a tortura do dia: o vídeo dos outros prisioneiros. A noite acabara de começar, mas seria bem longa pelo visto.

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