não há o tempo
Este não passa de mais uma ilusão
das que rodeiam nossas mentes.
As mesmas reflexões concluíram que
não há o espaço.
Estamos plantados em solo
e estacionados em inexistência
Para mim,
É difícil negar
ambas existências
tão cruciais.
A parcela abstrata que me cabe
ajuda-me a refletir.
A parcela abstrata que me cabe
ajuda-me a conhecer o que ela contém.
Essas, até agora, existências
faziam-me crer que poderia ser
diferente,
salva pela segurança proporcionada
Agora, com esses questionamentos,
vejo-me igual e iludida,
medrosa quanto ao diferente
como um humano ordinário.
Mas diante dessa nova realidade,
ponho-me a refletir;
Já não me sinto tão estranha,
estarei agora diferente?
Essa realidade parece coerente
mesmo que uma parte de mim
ainda lute contra ela
Será isso tudo mesmo?
Dessa vez é eu quem
tira as próprias conclusões.
Medo pra quê?
Talvez nós não existamos.
Esses devaneios todos
me trouxeram à uma certeza
Quem diria?
A certeza que me move e motiva.
Existindo o tempo
quero vivê-lo e contemplá-lo
sempre e eternamente,
ao seu lado
Que todas suas divisões e denominações
não sejam notadas e que se tornem
inúteis – o que são na realidade
Pois o tempo é apenas um coadjuvante
de nós dois.
Ou, no máximo, um aliado da
eterna (com)vivência
Meu medo diminuí mais ainda pois,
não existindo o tempo,
não há o que passar,
o que mudar.
Facilitando, afinal, ele não é secundário?
Também não existindo espaço, me alegro;
As únicas coisas que existem,
somos nós.
E isso nunca passará.
E o que ficará,
é sua imagem, enquanto
ando na velocidade do nosso
sentimento,
para cada vez mais próximo,
de você.
Homenagem ao aniversário da pessoa mais importante e da fonte de inspiração, sempre abundante, e boa de beber da sua escritora. Um brinde à volta.
Obs: Por problemas técnicos, L.Hobbit escreverá hoje e exclusivamente hoje.
Abraço!
No último dia 19, caso estivesse vivo, Mané Garrincha completaria 75 anos. Como seria difícil expressar todo meu sentimento por ele, pelo que fez e que lhe rendeu o apelido que é o título do texto, vou fazer uma rápida coletânea de frases dele e sobre ele.
“De onde apareceu esse cara ? Contrata logo, senão nunca mais vou poder dormir sossegado.” Nilton Santos, o maior lateral esquerdo da história do futebol, no primeiro teste de Garrincha no Botafogo, quando levou um baile.
"Foram os três minutos mais fantásticos da história do futebol e a mais assombrosa aparição na ponta-direita desde Stanley Matthews."
Sobre o inicio do jogo contra a união soviética, quando o Brasil acertou duas bolas na trave e fez o gol, com Vavá.
“Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios."
Carlos Drummond de Andrade, sobre a forma mágica de Garrincha jogar.
"Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifundio."
Armando Nogueira, destacando a habilidade de Garrincha.
Mas algumas frases de Garrincha, que mostram sua simplicidade, também ficaram famosas.
“A bola veio para a esquerda e eu não chuto bem de esquerda, mas não dava pra trocar de pé. Então chutei de esquerda fazendo de conta que era de direita". Sobre um gol que marcou contra o Chile, durante a Copa de 1962
“Mas por que todo mundo está chorando? Não ganhamos o jogo?"
Depois da vitória na final da Copa de 1958, contra a Suécia e na Suécia.
“Você já combinou isso com o adversário?"
Para o técnico da seleção, que lhe mostrava um esquema tático com jogadas mirabolantes.
“Você viu, Didi, o São Cristóvão está de uniforme novo!"
Para seu companheiro de Botafogo, o mestre Didi, ao ver a seleção da Inglaterra, durante a Copa de 1962.
“Campeonatozinho mixuruco, nem tem segundo turno!”
No decorrer das comemorações da Copa do Mundo de 58.
Grato pela paciência, e abraços.
P.S. : Não poderia terminar essa homenagem sem mostrar o poema que Vinícius de Moraes escreveu, entitulado O Anjo de Pernas Tortas:
A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.
Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés - um pé-de-vento!
Num só transporte a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.
Garrincha, o anjo, escuta e atende: - Goooool!
É pura imagem: um G que chuta um o
Dentro da meta, um 1. É pura dança!
Vivemos num país em que a saúde e qualidade de vida não são prioridades. Na verdade, quem dera houvesse este tipo de problema em apenas em um país, seria mais fácil de corrigi-lo. Mas esta falta de investimento é um miasma que infecta uma quantidade absurda de países deste nosso mundo global. O lucro, o comércio, o capital, são os elementos mais importantes e primordiais. Investimos em indústria, comércio, tecnologia, mas esquecemos da saúde e da educação, por exemplo. Esquecemos das necessidades primárias. Impressionante que em meio a uma atualidade em que se descobrem inovações científicas e tecnológicas a todo momento, as pessoas possam ser vítimas de erros e problemas que parecem ser tão rudimentares. Por isso, neste post, declaro luto pela vida não só de uma, mas de inúmeras outras pessoas que podem ter sido vítimas deste mesmo sistema. Descansem em paz....
“ What’s wrong with the World, mamma
People living like they ain’t got no mamma
I think the whole World is addicted to the drama
Only attracted to the things that will bring your trauma (…)
(…)People killing, people dying
Children hurt, I hear them crying
Can you practice what you preach
Could you turn the other cheek-
Father, father, father, help us
Send us some guidance from above
‘Cause people got me, got me, questioning
Where is the Love? (…)”
(Where is the Love? – The Black Eyed Peas)
Deve-se apagar esta imagem conturbada de que revolta é um grupo de pessoas brigando entre si. Não é verdade! Revoltar-se contra o sistema não implica, necessariamente, em medidas violentas.Os tropicalistas brasileiros exemplificam muito bem esse espírito de luta através da música, ou seja, das artes.
Como muitos dizem, o ano de 1968 não acabou, pois as mudanças reivindicadas não aconteceram imediatamente. Com o tempo, vários direitos foram conquistados, mas isso não pára por aí. Se hoje podemos viver em um ambiente mais livre, é graças à luta desta geração que não temia nada, que amava, que não se contentava, que lutava. Restauremos então esse espírito nos jovens do século 21,um espírito muito bem descrito pelo filósofo francês Sartre: "O que importa não é o que fazem com você, mas o que você faz daquilo que fazem com você". Rememoremos esta juventude batalhadora.
"Me dê um beijo meu amor
Eles estão nos esperando
Os automóveis ardem em chamas
Derrubar as prateleiras
As estátuas, as estantes
As vidraças, louças
Livros, sim...
E eu digo sim
E eu digo não ao não
E eu digo: É!Proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir..."
(É proibido proibir - Caetano Veloso)
Diferentemente do que muitos pensam, hoje, a sociedade pode até ser mais livre do que antigamente, mas ainda há uma dose de autoritarismo na estruturação de nossasvidas poliico-sociais. É por isso que o ano de 1968 deve ser tão lembrado nos dias de hoje. Devemos conscientizar o jovem de seu papel no mundo pois, ele não é um mero espectador, tem que lutar pelos seus ideais, não pode acomodar-se ao receber apenas o que outra pessoa julga suficiente pois, todos nós pensamos! Todos temos condiçõesde decidir o que é melhor ou pior para as nossas vidas e as das pessoas à nossa volta. Seguir um padrão que você desaprove, imposto por alguém, é alienação (às vezes, geradapelo medo de ser livre) ou acomodação e contentamento excessivos. Não digo que os jovens devam virar revolucionários que vão às ruas brigar e fazer badernas. Mas lutar por seus direitos em passeatas, protestos, etc, é algo que não custa nada e pode render bons frutos. Paro por aqui com meu trecho musical.
Amanhã, leia a continuação desta postagem de duas partes.
"I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own..."
(Viva la vida - Coldplay)
Ele narra a história de David, um dos primeiros andróides criados a ter sentimentos semelhantes aos dos humanos. Assim, ele necessita de amor, carinho, todos aqueles sentimentos sem os quais não conseguimos ter um mínimo de felicidade. No entanto, como é de praxe em nossa sociedade, o "robô" é tratado com hostilidade por várias pessoas pelo simples fato de ser diferente por ser um andróide,e não um ser humano de verdade. A parte mais triste é que até mesmo sua "mãe" (que no filme, seria a pessoa que o programou) tem muito medo dele, ainda sente este receio preconceituoso de conviver com uma criaturinha tão adorável e, ao mesmo tempo, tão diferente de sua realidade. Deste princípio, já podemos notar que o filme apresenta uma mensagem em relação ao preconceito, que mostra que, na sociedade atual,tudo aquilo que vemos como diferente, distinto, passa como algo ruim, que devemos temer, ou seja, tratamos o novo de forma absurdamente preconceituosa. É o mesmo principio teórico do qual partem os xenófobos: se não conhecemos aquilo devemos tratar com hostilidade para manter a nossa "guarda levantada"... Que princípio mais ridículo! Por que não tentamos simplesmente conhecer o outro? É, este é um dos problemas da sociedade atual: discriminação. Com os padrões bizarramente impostos pela mídia, quem não se enquadra é excluído. Analogicamente falando, isso me lembra aqueles filmes americanos que mostram uma tradicional organização nas escolas: os nerds (que sofrem nas mãos dos valentões), as populares, os esportistas, os valentões, os asiáticos, os hispânicos, ... Mas, porque esta ridícula divisão? Qual é a necessidade de classificar as pessoas? No colégio, as populares podem ser tidas como rainhas, mas depois, perderão seu posto para as bem-sucedidas nerds. E um belo corpo sem conteúdo não sustenta a vida de uma mulher por muito tempo. Não pude deixar de mostrar esta analogia sobre discriminação porque também assisti, esta semana, ao filme "Drillbit Taylor", sobre este assunto em questão... Porém, vale destacar, sempre há excessões, ok?
Mas retornando ao assunto inicial, seria possível criar sentimentos num robô como foi feito no filme? Os sentimentos não vêm de nossa parte física, e sim de nossas almas... Seria possível simular algo tão íntimo? É difícil dizer, mas como o filme é uma ficção... O mais triste é que o próprio andróide, o pequeno David, percebe o quanto é discriminado, principalmente por alguém que ama tanto, como a mãe. Assim, acha que só será realmente amado quando for um "menino de verdade", assim como seu "irmão" o era. Esta passagem consagra a aceitação do próprio discriminado quanto à sua inferioridade mas, isso não pode acontecer! Uma única passagem conseguiu romper com toda e qualquer idéia democrática de igualdade. Traço um paralelo deste fato com as pessoas que só se preocupam com a aparência, pois ela pensam como David: se não posso ser aceito do jeito que sou, terei que mudar e me encontrar com o padrão. Aí sim serei parte da sociedade. Terrível, mas real ponto de vista... Termino o meu texto, como de praxe com uma música que se relaciona muito bem com o assunto em questão:
"'Cause we all just wanna be big rockstars
And live in hilltop houses driving fifteen cars
The girls come easy and the drugs come cheap
We'll all stay skinny 'cause we just won't eat
And we'll hang out in the coolest bars
In the VIP with the movie stars
Every good gold digger's
Gonna wind up there
Every Playboy bunny
With her bleach blond hair"
(Rockstar - Nickelback)
Um grande abraço!
Pomóż nam!
Huwag hayaan ang iyong blog mamatay!
Tā dzīvē ir Sad.
Obrigado.
Gostaria de iniciar este post com um pedido de desculpas por não ter postado na semana passada. Isso se deu por causa de uma série de conflitos pessoais que ocorreram em minha mente durante estes dias. No entanto, gostaria de ressaltar que postarei sim com minha assídua freqüência semanal de sempre e, aviso aos leitores que, podem ter certeza, todos os sábados haverá uma postagem de Mahatma Naiads disponível para que todos vocês leiam.
Obrigada pela atenção!
E agora, vamos ao post propriamente dito...
Mas como isso aconteceria? Essa pergunta tem sim uma resposta: com a construção do LHC – Large Hydron Collider - uma máquina que pretende recriar o Big Bang. Não, você pode ter tomado um susto mas não leu errado não. A audácia da humanidade é tão grande que até recriar a grande explosão de uma porção de massa incandescente que originou o nosso universo os cientistas estão tentando. Um grupo de estudiosos reuniu-se em Genebra, na Suíça, para construir um acelerador de partículas que possibilitaria a recriação do fenômeno que originou todas as formas de vida e não-vida existentes na atualidade. Ousadia? Sim. E como qualquer projeto grandioso, apresenta uma série de riscos.
Os cientistas nos garantem que não há nenhum risco iminente neste experimento. As chances de um acidente são mínimas. Bom, acredita nisso quem quer, mas eu, particularmente, não. Considerando o fato de que os cientistas não têm muita noção do que pode ocorrer ao longo deste experimento, estamos agindo praticamente como kamikazes, caminhando em direção a uma extinção de nossa espécie. Será que este risco (que não é pequeno, pelo contrário, atinge uma escala universal) deveria ser corrido? Vale a pena fazer isso? Obviamente, com o sucesso do experimento, inúmeras descobertas extraordinárias poderiam ser feitas, sim, mas elas valem o suficiente para pôr em risco a vida de toda a humanidade? Porque é exatamente isto que está acontecendo. Estamos sujeitos a inúmeras situações: um vazamento de material tóxico ou mesmo radioativo, um explosão atômica que seria mais forte do que o efeito de uma bomba nuclear, a criação de um buraco negro que pode devastar ou mesmo destruir inúmeras partes do globo e, dependendo da gravidade destes fenômenos, poderíamos estar à deriva de um processo que pode ser definido como o início do fim do universo. Não, não estou sendo sensacionalista porque se o fosse, tentaria mascarar os riscos desta empreitada. Estou apenas considerando as possibilidades que, como o próprio nome diz, não são certezas, mas podem acontecer. Vale a pena se arriscar assim? Acho negligentes as ações dos cientistas quanto ao experimento, esquecendo dos riscos graves, em nome apenas de glórias tecnológicas. Será que isso é uma ânsia por um prêmio Nobel ou por fama e fortuna? Não quero julgar ninguém, mas dadas as circunstâncias, é o que fica parecendo...
E se a teoria do Big Bang fosse comprovada neste projeto do LHC? Como ficariam as crenças religiosas?. Se o experimento conseguir comprovar que a terra se originou do Big Bang, onde fica a teoria criacionista da Igreja Católica e outras religiões? Sabemos que os cientistas têm forte aspiração ao pensamento mais teórico dos acontecimentos, descartando as visões religiosas baseadas em dogmas que não podem ser comprovados. Com uma descoberta dessas, os cientistas provavelmente começariam a questionar a veracidade ou invencibilidade de Deus. Muitas pessoas acreditam que estes cientistas querem brincar de Deus, se mostrando capazes de gerar a mesma coisa que Ele gerou no início de tudo. No entanto, não acredito nesta idéia. O experimento foi concebido com o simples objetivo de se descobrir novidades nos campos científicos e tecnológicos, o que poderiam ser grandes feitos na atualidade.
Uma informação divulgada nos jornais dizia que a máquina de LHC foi desativada ontem por motivos de vazamento de hélio líquido (uma das substâncias de menor temperatura existentes) de dentro da máquina. Se os cientistas estão tendo dificuldades para simplesmente manusear a máquina, quem dirá reproduzir o fenômeno? Onde estaria a segurança? Por precaução, esta máquina só será reativada na próxima primavera suíça, que acontece por volta de Abril do ano que vem.
Agora, a construção desta máquina que representou um grande avanço no campo tecnocientífico custou um bom dinheiro e, se você não percebeu, que veio do bolso de todos nós, habitantes do planeta Terra. Você foi perguntado se queria investir 10 bilhões de dólares numa máquina como esta? Sim, o mundo inteiro pagou em seus impostos uma quantia que contribuía com tal investimento, mas ninguém sabia que estava contribuindo com isso. Onde anda a democracia? Eu escolhi se queria isto ou não? Ainda dizem que somos livres...
Coincidência ou não, percebi uma certa analogia entre a ativação desta máquina e uma das previsões de Nostradamus (um dos maiores videntes da história): que entre 2008 e 2009, o apocalipse aconteceria e começaria, olha que irônico, em Genebra! Meio arrepiante, não é?
Mas enquanto a máquina permanece desativada, podemos relaxar, temos pelo menos 6 meses de vida neste planeta em que vivemos... E assim, termino meu post com o tradicional trecho musical:
“Bones sinking like stones
All that we fought for
Homes, places we’ve grown
All of us are done for
And we live in a beautiful world
Yeah, we do, yeah we do…”
Don’t Panic – Coldplay
(Agradecimentos especiais ao professor David, do curso Brasas Tijuca, cuja aula inspirou-me a fazer este post.)
Um abraço!
Nem tudo é o que parece. Durante nossas vidas, tendemos a aprender e a reconhecer a veracidade desta frase. Seja de forma mais tranqüila e agradável, como numa reflexão mais profunda; seja de uma forma mais brutal, agressiva, chocante, como quando descobrimos que algo ou alguém que julgamos conhecer, é completamente diferente daquilo. Ao assistir ao filme “O Último Rei da Escócia”, com Forest Whitaker, James McAvoy e Kerry Washington, percebi que o ditador retratado no filme exemplifica com perfeição esta idéia de superfície X conteúdo. Farei, agora, um breve resumo do filme em questão:
Uganda era um dos países que tinham sido colonizados pelos Europeus. Em certa época, um presidente sobe ao poder: Idi Amin Dada. Este era considerado o ditador do povo. Todos o admiravam muito e era um homem que revelava forte ligação com a cultura européia, em especial com a escocesa. Usava vestimentas do país, enfim, era um adorador do local. Com a ida de um jovem médico saído da Escócia em direção à Uganda, seus caminhos se cruzam. O jovem vira médico pessoal do ditador e depois de criar um forte sentimento de admiração pelo governante descobre que, na verdade, Idi Amin era um dos mais impiedosos ditadores da história. Tudo que revelava ser desfavorável aos seus interesses era reprimido das formas mais sangrentas e fortes que se viu. Pessoas eram torturadas e massacradas sem o mínimo de piedade ou compaixão. Todos que viam Idi Amin, consideravam-no um homem impressionante. Porém, os mais íntimos sabiam da sua verdadeira face perversa.
Exemplos da maldade do governante:
a) Ao descobrir que a mulher o traíra, mandou matá-la e cortá-la em pedaços deixando-os à mostra em uma maternidade clandestina.
b) Ao descobrir que o médico o traíra mandou prendê-lo vivo com ganchos presos à pele, definhando de dor.
c) Na suspeita de que um de seus empregados estava articulando com inimigos, mandou darem um tiro na cabeça do mesmo.
Além, Idi Amin tinha filhos com diversas mulheres e em festas, mesmo sendo casado, seduzia outras. Sempre andava com uma segurança pesada considerando os inúmeros atentados contra ele e sua escolta presidencial.
Pois bem, analisando: todos achavam Idi Amin solidário, brilhante, um verdadeiro representante do povo. No entanto, o que nem todos sabiam era que, na realidade, era um homem sedento de poder e que não media esforços para conseguir o que queria. Grande admirador de festejos orgiásticos, não apresentava muita seriedade quanto à sua vida pessoal, considerando o fato de deitar-se com outras mesmo enquanto casado. É estranho notar mas uma figura tão humanizada, tão popular, revelou-se um verdadeiro monstro.
Idi Amin Dada possuía duas faces bem distintas. Sua face mais obscura estava escondida por uma máscara que, ao ser retirada, representava qualidades bem reveladoras da figura em questão. Este ditador marcou a história de Uganda, um dos países africanos mais significativos da história. No entanto, percebe-se que a África passou, e tem passado por grandes provações desde os primórdios. Mas como um país que foi cenário do nascimento da civilização (Quem não lembra do Australopiteco Lucy?), o ponto de partida das jornadas nômades que povoaram as diversas regiões do globo, pode ser palco de chagas que marcaram o sentimento dos nativos deste continente, como o processo de escravização realizado durante os regimes colonialista (1500) e imperialista (1914), o Biafra (do qual temos fotos de crianças que padeciam diariamente por inanição), o Apartheid (segregação racial, uma falsa idéia de superioridade dos brancos em relação aos negros, ideologias que nos remetem aos ideais da Alemanha nazi-fascista de Hitler), a AIDS (ou SIDA, síndrome que debilita o sistema imunológico de centenas de habitantes deste continente; condições irrisórias de atendimento médico tornam este problema ainda mais iminente), e etc... Por que a África sofre tanto? Muito mais do que os outros continentes... Isso é uma injustiça com a mãe de todos nós, berço cultural de toda a civilização mundial (pois, ou bem ou mal, tudo começou com as dispersões territoriais do homem africano pré-histórico)!!!
É com tristeza que analiso estes problemas do continente, tão diversificado culturalmente, com uma riqueza de informações incrível, as grandes savanas, os belos desertos, etc...
Tenho que admitir que tenho uma certa fascinação por esta nação tão emblemática... Mas como pode um país como Uganda ser vítima de um compatriota seu como Idi Amin Dada? A África sofreu muito pois seus nativos confiaram demais em colonizadores e ditadores que alegavam uma série de vantagens ao continente quando, simplesmente, o exploravam. Pessoas de duas caras, que eram algo que se escondia sob uma face mais sedutoramente simpática. Como de praxe, trago uma música para completar a reflexão do tema do meu post:
“Diga quem você é, me diga!
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
Tira a máscara que cobre o seu rosto
Me mostra e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro jeito de ser.”
(Máscara – Pitty)
Um grande abraço!
Segue informe ao público:
"Gente, escrevo aqui realmente emocionada dizendo que desertei do Blog por motivos pessoais. É incrível fazer parte de um grupo como este, cheio de pessoas agradáveis e livres. Porém, parece que eu ainda não estou pronta para certos compromissos. Saudações e estejam sempre alertas!
BEIIIIIIIJÃOOO pessoal, Inferninho."
(05/09)
--
equipe Mente Aberta.
Mas eu vou fazer uma crítica à CBF. A Confederação Brasileira de Futebol, comandada há 4 mandatos por Ricardo Teixeira, que marca todos os seus jogos amistosos em Londres, que distancia a torcida da seleção, que não convoca mais jogadores que atuam no Brasil dando preferência aos do Leste Europeu. Essa Confederação, nas raras vezes em que faz um jogo aqui, (por obrigação, não por opção) cobra preços exorbitantes pelo ingresso. O mais barato para o jogo de amanhã será 30 reais. Imagine o cidadão que quer ver o jogo, e levar a família. 90 reais, com esposa e filho. Absolutamente fora da realidade do nosso país. E o que acontece? Vai nesses jogos gente que não costuma ir a jogos de clubes, logo, não costuma cantar e apoiar o time os 90 minutos. Quem acompanha o futebol nota claramente a diferença entre jogo da Seleção Brasileira e jogo da Seleção Argentina, por exemplo. Além disso, é absolutamente errado o cara pagar mais pela seleção do que pelo time. Por que time, ele pode ir a todos os treinos, pode ajudar, pode cobrar quando algo estiver errado, e na seleção não. Só para se ter um exemplo, até o domingo não haviam se esgotado os 45.000 lugares do Engenhão. No sábado da semanda da final da libertadores, todos os 90.000 mil lugares já estavam esgotados.
Bom , concluindo, a CBF já ganha dinheiro demais em Londres, e oferece um produto de qualidade muito baixa para cobrar esse preço.
De início, no colégio, fomos apresentados a duas questões bem complexas:
- Quem sou eu?
- De onde vem o Mundo?
Estas perguntas são duas das milhares de questões fundamentais propostas pela Filosofia. Ao perguntarem-nos quem somos tendemos a dizer um nome, um rótulo ou algo relacionado ao nosso meio ou aparência e importância para a sociedade. Porém, ao pensarmos que poderíamos ter outro nome, será que mesmo assim, a nossa identidade ainda seria a mesma? O meu ser se define no meu nascimento ou minha identidade é formada socialmente?
Baseando-se nisso, pus-me a refletir sobre o assunto e cheguei à teoria a seguir:
- Quem sou eu? Ou melhor, qual é a minha identidade? E concluí o seguinte: Eu sou tudo aquilo que absorvo à minha volta. Eu sou as pessoas com quem convivo, sou o programa de TV ao qual assisto, a música que ouço, o livro que leio, o filme ao qual assisto, os lugares que freqüento, etc. Minha identidade será formada a partir daquilo que está à minha volta, a partir da minha realidade. Por isso as pessoas são diferentes entre si, elas possuem realidades distintas. Por mais que muitas pessoas possuam realidades parecidas, sempre haverá algum elemento de diferenciação, é algo inevitável. Porém, para possibilitar essas situações sociais, é necessário um lugar que seja concreto na mente de cada um, um lugar onde eu possa atingir o meu objetivo de formar a minha identidade: o Mundo. Como cada pessoa possui uma identidade diferente, cada pessoa possui um mundo diferente, onde ela executa estas situações sociais. Cada ser cria seu próprio mundo, com suas conveniências e também inconveniências pois para formarmos nossa identidade precisamos de desafios, de momentos positivos ou negativos, pois assim é feita nossa mente, da ultrapassagem dos limites do lógico. Isto também explicaria o porque de cada um ter um ponto de vista diferente sobre o mundo e seus elementos, pois cada um possui o seu próprio com aquilo que mais o chama a atenção ou convém. Todos acreditamos viver num mesmo mundo mas estamos meramente enganados. Enquanto desenvolvemos o nosso próprio mundo e adicionamos quem queremos a ele estamos participando da definição do mundo de várias outras pessoas, às vezes, até desconhecidas. Essa intersecção entre mundos irá definir o meu relacionamento com os entes à minha volta.
E porque a filosofia nos diz que a nossa identidade só será descoberta ao morrermos ou, possivelmente, nunca? Pois, por mais que morramos no nosso mundo, continuamos fazendo parte do mundo de outras pessoas que continuarão conceituando-nos durante a nossa existência em seus mundos. Portanto, só morremos realmente e nossa identidade só estará completa, quando fizermos parte do mundo de mais ninguém. Mas, por que quando alguns morrem, eles descobrem sua identidade? Pois a morte deste será percebida por todas as pessoas que o definem como parte de seu mundo, portanto, todos saberão que aquele ser já morreu e sua identidade estará definida.
Ou seja, o mundo foi criado por cada um dos seres, que acreditam ingenuamente que todos nós vivemos no mesmo mundo. Doce ilusão, criamos nosso mundo apenas para descobrir a pergunta da vida de uma pessoa: “Quem sou eu?”. Se você já sabe respondê-la, é uma pena, pois você se julga vivo, mas provavelmente, já está morto. A idéia de mundo é uma abstração da mente de cada um de nós.
Este texto apresentou as minhas visões sobre certas questões filosóficas... Ao criar esta teoria, provavelmente polemizei uma série de teorias defendidas por outras pessoas, inclusive por você, leitor. No entanto, este é o meu objetivo. Apresente-me suas visões sobre o assunto... Como você responderia às duas questões fundamentais acima? Porém, tenha atenção! Não responda sem antes refletir bastante, deixando sua mente flutuar no mundo das abstrações...
Para concluir, não quero apenas que seus pensamentos superem os limites do campo dos sentidos, da realidade... Tente superar, até mesmo, os limites do campo das idéias... Nunca seremos oniscientes... Não é possível. Mas temos uma grande capacidade de superação... Que tal refletir com um pequeno complemento de meu texto? Um pequeno trecho musical?
“Pane no sistema, alguém me desconfigurou
Aonde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo.
Parafuso e fluido em lugar de articulação]
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico... é tudo programado.
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vêm eles novamente...
... e eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema (...)”
(Admirável Chip Novo – Pitty)
Tente associar esta entidade superior e controladora à sua mente...
Créditos do título ao escritor e filósofo Mário Sérgio Cortella, autor de livro homônimo.
Um grande abraço!
Hoje tenho alguns textos inacabados e na pressa não pretendo escrever rápido e perder a consistência e o sentido principalmente diante de certos acontecimentos pessoais, por isso vou postar um texto que escrevi em meu fotolog no dia 10/12/07. No entanto pretendo me aprofundar no assunto em posts futuros.
Isso tudo para que a sexta da srta. L. Hobbit seja a sexta de L. Hobbit
Amizade
Porque,
a amizade verdadeira é aquela cultivada entre pessoas que mesmo sem se verem com freqüência continuam amando umas as outras,
como de início,
como se elas nunca pudessem mudar,
porque essas pessoas acreditam que atitudes e sentimentos nobres nunca se perdem,
porque essas pessoas acreditam que seus amigos nunca perderão aquilo que os entrelaçou e selou suas amizades.
Ou mesmo porque, essas pessoas sabem conviver com as mudanças e aceita-las.
Porque a amizade verdadeira é aquela que resiste, forte,
sempre.
A Amizade verdadeira é aquela que resiste: ao tempo, às mudanças, aos obstáculos.
Aquela que resiste ao amigo.
Porque aquele que usufrui da amizade verdadeira sabe que nem sempre, a amizade verdadeira,
terá atitudes e sentimentos nobres.

Bem que acho estranho desejarem a liberdade de uma águia. Pensam que liberdade é se isolar do mundo e ficar apenas observando, e sem participar de nada. Se ter asas fosse liberdade, a democracia não teria sentido algum. Veja você mesmo, se consegue me entender.
E se não conseguir?
Releia. Umas 23 vezes são o suficiente.
Mas se você entendeu e ainda assim prefere se isolar do mundo, o único modo de fazê-lo...
Bom, a faca de cozinha está ali, na COZINHA. Com certeza, você se isolará deste mundo.
E lembre-se: A liberdade está na sua frente, não acima de você.
Pelo menos por enquanto.
Inicialmente, o estilo foi criado como forma de oposição ao sistema vigente em cada época, como protesto contra questões mais polêmicas ou mesmo mais negligenciadas por cada geração. Ainda não era algo tão vinculado à idéia de música para fins lucrativos, ou seja, à superficialidade ou ao apreço a uma imagem marcante. Não era esse o objetivo de bandas como Iron Maiden, quando interpretou “Hallowed be thy Name” (ou “Santificado seja vosso nome”), que descreve os aspectos polêmicos da Idade Média como a igreja católica e a santa inquisição. Chegam mesmo a citar o “Gallows Pole”, onde os hereges eram assassinados na forca.
Não era o objetivo dos Beatles, que até mesmo passaram por uma fase hyppie, caracterizada pela oposição ao sistema capitalista, ao consumismo, ao estresse cotidiano.
Claro que devemos considerar o fato de que estas bandas acabaram repercutindo de tal forma que, por mais que não fosse de forma tão direta, acabaram sucumbindo ao sistema, tempos depois. Mas, quando o rock’n’roll começou a perder seu caráter mais mental e, passou a ser mais comercial? O grande pivô disso tudo: Kiss. A banda de Gene Simmons, com suas máscaras estranhamente misteriosas e sua simbólica língua sangrenta, iniciou a moda de bandas visuais, ou seja, que se focam mais no sucesso midiático do que na mensagem que passam em si. Outros bons exemplos são os expoentes do psicodelismo como Twisted Sister e Van Halen. Não que estas bandas não sejam boas, mas que o Rock teve sua função totalmente modificada, não podemos questionar.
Hoje em dia, ainda temos bandas que tentam mostrar mensagens de protesto contra a nossa realidade como: Linkin Park, Coldplay, U2, Offspring, Green Day, etc. Mas o reconhecimento destas bandas, temos que admitir, foi conquistado muito mais por uma imagem, um estilo que as caracteriza, do que por uma letra de música que tenha sido analisada por todos nós, fãs. Obviamente, devemos considerar, ainda assim, as exceções, que realmente se identificam com as ideologias das bandas. Nota-se que, na atualidade. as bandas engajadas acabaram tendo que adaptar-se ao capitalismo vigente.
Agora, ressaltando a realidade nacional. Poucos são os aspirantes a antigos e ousados visionários, que não temiam criticar o sistema, como: Cazuza, RPM, Legião Urbana, Titãs, Cássia Eller, Ultraje a Rigor (de modo mais cômico, mas ainda assim, ousado), etc.
É só ouvirmos hinos ao protesto como “Que País é Esse?”, do Legião; “Mim gosta ganhar dinheiro”, do Ultraje; “Desordem”, dos Titãs; “Rádio Pirata”, do RPM; entre muitos outros.
Não podemos esquecer que em épocas de “ditadura”, há a grande problemática da censura. O cantor Paulo Ricardo da banda RPM conheceu de perto este “monstro” da época ao lançar o hit “Alvorada Voraz”.
Triste comparar músicas de tão alta qualidade com os sucessos de hoje. Músicas sobre sexo, drogas, apologias à evasão da realidade, romances adolescentes (relaciono aqui à idéia de “ficar”, o amor instantâneo, que começa rápido e termina mais rápido ainda). O problema é que, tenho que admitir, por vezes pego a mim mesma cantando alguns destes singles que ficam em nossas cabeças (mas não em nossas mentes) durante um bom tempo.
Mas, obviamente, não posso apenas idolatrar o Rock sem considerar a grande problemática que envolveu não apenas a juventude de Woodstock, como ainda envolve expoentes da música atual, como a cantora Amy Winehouse: “Sexo,drogas e Rock’n’roll”: um dos conceitos mais errôneos associados a este estilo musical, incrivelmente lamentável.
Se abordado com seriedade, o Rock seria uma saudável forma de repúdio à inaceitável realidade que estamos vivendo. Como isso é feito apenas por um restrito (e bastante restrito) grupos de bandas, ficarei um pouco saudosa das grandes bandas do século passado, apresentando os seguintes trechos para reflexão:
“Nesse mundo assim, vendo esse filme passar...
Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar....”
Alvorada Voraz – RPM
“I’m on the Highway to Hell....
On the Highway to Hell...”
Highway to Hell – AC/DC
Esta última música merece atenção especial pois foi feita pela banda pouco tempo antes de irem em turnê nos EUA. Como não queriam sair muito de seu mundinho fechado australiano e em partes da Europa, chamaram os EUA de inferno pois sabiam que a idéia de fama e fortuna subiria suas cabeças, já que estavam na grande potencial capitalista.
Let’s rock’n’roll!
Um grande abraço!
A dor por ela provocada é terrível e profunda, principalmente quando algo que amamos está envolvido pelas circunstâncias e longe do nosso raio de atuação. Pior é quando você quer ajudar alguém e, talvez até possa, mas essa pessoa recusa sua ajuda ou se isola.
Pessoalmente não consigo ficar nessa situação. Sou uma pessoa que luta pelo que ama e não deixa barato. O que precisar ser feito será. E essa obstinação por ajudar e acabar com um sofrimento ou com algum problema acaba trazendo sofrimento e problemas para mim, mediante ao fracasso de tentativas sinceras de fazer o bem a alguém. Mas não me arrependo, quando consigo meu objetivo recebo em troca a felicidade e a paz de espírito da outra pessoa, e é assim que eu fico também.
Só é difícil para mim, ter minha ajuda necessária, como qualquer outra, desprezada. Como alguém pode querer buscar sozinho a solução? Faz parte da natureza humana o convívio, o relacionamento entre os seres da espécie e a troca de experiências, ninguém pode viver ou agir totalmente sozinho. E ajuda não pode ser deixada de lado. Tudo que é sincero tem que ser considerado e pensado.
Mas da onde surge a impotência?
Talvez uma coisa simplesmente não possas ser resolvida ou você não possa ajudar mesmo; a pessoa ou situação não permite sua ajuda porque não necessita ou não quer ajuda de ninguém; ou você não foi sincero de verdade e não fez por merecer confiança e ouvidos.
Essa última pode ser ao mesmo tempo triste e justa. Você tem que merecer a atenção da pessoa, tendo um bom relacionamento com ela, sendo sincero ou expondo bem sua opinião. A tristeza fica em pensar que você não é o suficiente para ajudar a pessoa. E isso pode ser pelos motivos que acabei de dizer ou porque a pessoa não reconheceu seus esforços e suas reais intenções, aí a dor que já era muita fica cada vez pior.
Diante das impotências, como amigos com problemas, uma enrascada que você se meteu, problemas com a família e até questões do país, mundo e meio ambiente, o que fazer?
Primeiramente você deve entender que existem coisas que estão e outras que não estão ao nosso alcance. Dentre as que estão ao nosso alcance nós podemos ser responsáveis diretos tanto para a melhora quanto para o início do problema. Já com as coisas que não estão ao nosso alcance é preciso não se desesperar, tente dar seu apoio emocional e esteja sempre preparado para poder ajudar algum dia, porque o problema pode tomar novo rumo e você pode de repente ser útil.
Faça tudo com sinceridade e esteja pronto para fracassos e êxitos. E nunca, nunca desista, mesmo que o mundo e todos os fatos te digam pra parar, se você quiser mesmo ajudar e atingir um objetivo, e se ele for importante de verdade, continue, vai valer à pena. Pelo menos você vai sentir que fez o máximo que pôde.
Peço a compreensão de todos, pois, como já mencionei, estou em conflito com a escrita.
Obrigado.
O primeiro clube a aceitar atletas negros, no entanto, não foi o Vasco, e sim o Bangu. Nessa época, nas primeiras décadas do século passado, o futebol era amador, e um esporte elitista. Os atletas negros e pobres não eram aceitos nos clubes mesmo se fossem um “Pelé” ou um “Garrincha”. O Fluminense, por exemplo, para usar jogadores negros, passava pó-de-arroz nos atletas, para eles ficarem “brancos”. E essa prática vergonhosa é lembrada até hoje pela torcida tricolor, que chama o clube carinhosamente de pó-de-arroz. A propósito, voltando ao Bangu, em 1905, já havia um jogador negro no clube, o meia Francisco Carregal. Mas o clube que realmente acabou com o racismo no futebol foi o Vasco. O clube, que em 1924 ainda era considerado pequeno, e havia subido para a primeira divisão do Campeonato Carioca no ano anterior, havia sido proibido de manter 12 de seus jogadores, pois eles trabalhavam como operários, e isso significava que eram profissionais num esporte amador. Os jogadores, eram, coincidentemente todos negros enquanto os brancos dos times grandes (Botafogo, Flamengo, Fluminense, América) não foram citados. Como não acatou a decisão da AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atlhéticos), que era a regulamentadora do campeonato, o Vasco acabou desistindo de participar da associação, e se retirou da AMEA.
“Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.”
“Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA. Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado”
Estes são dois trechos da carta histórica enviada pelo presidente do Vasco, José Augusto Prestes, a AMEA, quando desistiu de se juntar a AMEA.
O Vasco fundou, com outros clubes pequenos, uma liga paralela que permitia negros, e só voltaria a tentar entrar no seio dos grandes depois que fosse “maior do que todos eles” como disse o presidente.
Hoje, depois de tantos Campeonatos Brasileiros, uma Taça Libertadores, entre outros, o mais importante do Vasco ainda é, para mim, a luta contra o racismo no futebol.
“Eu vou torcerAqui eu ergui meu templo para vencer
Eu já lutei por negros e operários
Te enfrentei, venci, fiz São Januário
Camisas Negras que guardo na memória
Glória, lutas, vitórias esta é minha história”
Torcida do Vasco
Porém, para prover um melhor entendimento da situação explicarei desde as raízes da reflexão:
Estudo em colégio federal, altamente propenso a frequentes greves. Considerando o fato de que esses eventos são bem prejudiciais se pensarmos em vestibulares ou concursos afins, muitos pais ficam insatisfeitos e preferem tirar seus filhos do colégio: foi exatamente o que aconteceu. Três colegas (dentre eles dois amigos, pessoas com quem tinha mais contato) acabaram mudando de escola em decorrência de duas longas greves: uma de um mês e a outra de três meses de duração. Foi uma separação triste, mas os meios de comunicação são uma dádiva em situações como esta. Com um desses amigos, continuei me comunicando por telefone, msn, orkut e até eventuais saídas. Porém, praticamente perdi contato com as outras duas pessoas.
Sábado passado, esta amiga com quem continuei falando comemorou seus 15 anos com uma bela festa e tal foi a minha surpresa ao reencontrar as duas outras pessoas com as quais perdi contato. E o que foi mais impactante: não reconhecer uma pessoa de quem já fui muito amiga. A pessoa estava completamente diferente e, por não vê-la há muito tempo, não deixar de lembrar a sua antiga aparência, o que tornava a mudança ainda mais impactante. Por mais que acreditasse, assim como ainda acredito, quie mudanças ocorrem continuamente, não conseguia acreditar naquela em específico. Uma reflexão mais cuidadosa sobre o assunto incurtiu um certo temor em minha mente: se não fosse esta festa, talvez nunca mais iria rever um grande amigo, daqueles que fazem falta se estão ausentes. E se isso acontece com outros grandes amigos quando eu chegar na faculdade? No mercado de trabalho? Eu não quero perdê-los! Todos dizem que não perderão contato, mas perdem! Em certos casos, é inevitável. Mas, por mais que o seja, queria pensar que não fosse. Eu mesma, sendo aspirante a diplomata, estou muito propensa a isto. Mas, o que fazer? Quando somos crianças dizemos aos nossos amigos que aquela relação será para sempre. Quando somos adolescentes, não deixamos tão explícito mas continuamos acreditando nisso. Por que, na maioria dos casos, isso não acontece? O que é ser um amigo? Se um amigo fosse algo para se guardar no lado esquerdo do peito, só se separaria da gente quando não tivéssemos mais um coração, ou seja, nem com a morte nos separaríamos.
Temos que considerar o fato de que encontramos, no futuro, vários deles por acaso mas, estatisticamente, quais são as chances? Quase nulas...
Confesso que me sinto um pouco frustrada: então tudo isso significa que, na maioria dos casos, dizemos essas coisas aos nossos amigos da boca para fora? Não, não quero, não posso e não vou acreditar nisso! Não consigo viver sem amigos! Seria muito angustiante! Uma grande solidão... Em III a.C. já dizia Aristóteles em "A ética de Nicômaco": "Alguém escolheria uma vida sem amigos? Se pudéssemos escolher, não escolheriamos tal alternativa." Precisamos de uma grupo com o qual possamos compartilhar crenças, idéias, alegrias, angústias... Precisamos deles sim, ainda mais neste mundo em que vivemos. Precisamos de alguém para conversar, compartilhar visões e abstrações, de alguém com quem possamos rir e chorar.
"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...
Porque se você parar pra pensar, na verdade não há."
Pais e filhos - Legião Urbana
Por isso, ame os seus amigos pois, não querendo ser melodramática e sim realista, eles podem não estar lá "eternamente". Viva cada momento como se fosse único!
Um grande abraço!
(Agradecimento especiais ao amigo Yuri Duarte, que inspirou-me na criação de tal texto.)
Fico imaginando se existe essa coisa de atitude de criança e de atitude de adulto, e o porquê de, às vezes, nos pegarmos em um momento nostálgico e desejarmos voltar ao tempo em que “tudo era mais fácil”.
Talvez as coisas não tenham sido mais fáceis.
Ao reler um dos meus diários, percebi que eu mesma não achava que minha vida era fácil, pode parecer meio estranho, uma criança de 10 anos se sentir pressionada pelas circunstâncias, mas era assim que eu me sentia, em vista dos meus problemas. “Grande coisa”, certo? Não sei, mas os problemas, por menores que poderiam ser, ou não, seriam um presságio para a adolescência que surgia. Mas se olharmos por um lado, eles eram grandes, sim. Eles me deixavam triste na mesma proporção que os novos me deixam hoje.
Percebo que cada fase de nossas vidas andará lado a lado com os seus respectivos problemas e cada uma delas terá a mesma intensidade para nós, a diferença é que, com o passar do tempo, novas responsabilidades são exigidas, e cada vez temos mais com o que nos preocupar, o que aumenta a gravidade dos problemas, nos fazem ter saudade da infância, e esquecermos dos nossos velhos e “pequenos” problemas.
Essas responsabilidades também influenciam na questão das atitudes e de posturas que devem diferir da época em que essas responsabilidades eram menores.
Mesmo assim, sinto um pouco de falta do que aconteceu, não gostaria de voltar no tempo, pois, conquistei muitas coisas durante esses anos, assim como perdi, mas perder faz parte do caminho dos ganhos. Mas como adiantei, minha grande saudade é quanto à despreocupação e a leveza da falta do excesso de responsabilidade, o que não significa o anseio da inexistência delas. Por isso, eu tento reacender velhas chamas, tento ser sempre uma pessoa alegre e passar isso para as pessoas ao meu redor, aliviar o estresse, e se alguém faz isso por mim, como aquela pessoa que comentei no início, só aumenta a minha felicidade.
Bem, como sempre digo: serei sempre uma criança feliz, serei sempre a L. E sugiro que vocês tentem também resgatar a leveza infantil que vamos, infelizmente, perdendo ao nos tornarmos amargos e prisioneiro da rotina. O que nos deixa ávidos por aquilo que perdemos, mesmo que inconscientemente.
E que não sobre nenhum dos dentes daquele desgraçado, aquele pente!
Quero me agarrar nessa toalha desbotada que uma vez já foi sua
E talvez até reencontrar aquele velho amigo plástico que uma vez deixastes solto em cima da mesa
Bombons e recados, coisas do passado
Bom é te achar sobrando na minha caixa de recordações
Tudo era aos poucos deixado de lado
Muitas fotos e sortes de colares
Atenho me aos seus sapatos, em pares
Bom é desprender te do meu fogão, te botar na massa
E no final o cheiro que tanto me lembra
Cada fatia, um momento
Aquele inverno aquecido, sei onde te matar a saudade
Na cozinha talvez vestígios
Mas a tua essência sempre presa àquele bolo..Ó graças, como te amo.
E é triste ver que esses jogadores têm mais espaço na mídia que César Cielo e Diego Hipólito, por exemplo. Eles, que foram os protagonistas da delegação brasileira nessas Olimpíadas até agora.
Diego, ao ver que perdeu o ouro e qualquer chance de medalha, se emocionou, chorou e se desculpou com o povo brasileiro. Ele, inclusive, demorou 2 dias para falar com a imprensa, já que estava muito abalado. Diego é um atleta que tem aquele amor à camisa tão falado por Galvão Bueno. E, por isso, tem a solidariedade do povo brasileiro.
César Cielo também mostrou amor à camisa, também chorou, mas foi um choro bem melhor de ver, pois foi um choro de orgulho. Foi arrepiante ver que ele não conseguia cantar o hino por estar muito emocionado. E, depois lembrar-se de jogadores da seleção que não sabem nem cantar o hino...
Cielo também foi acolhido pelo povo brasileiro, como mostra o número de pessoas que foram vê-lo e apoiá-lo no desfile em carro aberto por São Paulo, hoje.
P.S.: Para terminar, como pode a vara de uma atleta candidata a medalha sumir? Como pode acontecer isso no maior evento do esporte em todo o mundo? Não seriam as Olimpíadas mais organizadas da história? De que adianta colocar 2008 tambores num estádio, ou saber esconder bem a tocha na cerimônia de abertura se o instrumento de trabalho dos atletas também some? Acho que nem em campeonatos da terceira divisão do Brasil, onde a desordem reina, iniciar-se-ia uma partida sem a bola. Muito estranho...
Bom, tentarei ser mais objetiva: as duas últimas semanas foram decisivas para mim. Além de passar por uma tensa semana de provas, finalmente concluí meu curso de inglês (com a globalização do capitalismo, saber línguas estrangeiras tornou-se elementar. Para estar "antenado" em relaçao ao Mundo em que vivemos; lugar onde, por vezes, damos preferência à cultura alheia e não à nossa própria. Pois é... mas isso já é assunto de post passado, sejamos visionários. Vamos pensar em progresso temporal...). Longos períodos de permanência na secretária deste curso fizeram-me notar uma frase que estava em um dos quadros na parede:
"A mind is like a parachute: it works better when opened", que traduzido fica: "Uma mente é como um pára-quedas: trabalha melhor quando está aberta."
Não sei ao certo quem disse isso mas, para um blog cuja equipe chama-se Mente Aberta, julguei interessante mostrar isso. Achei a analogia muito bem feita. Com a superficialidade midiática, a sociedade (uma generalização apenas, ok?) possui um pára-quedas defeituoso que deverir abrir, mas não consegue, ou melhor, geralmente não quer, tem "preguiça". Então, considerando agora esta frase de forma denotativa, imagina se o pára-quedas não abre? Que tragédia! Mas acho que considerando conotativamente, o problema é tão grave quanto.
A grande questão é que a sociedade não acha isto grave, preocupante. Mas os pára-quedas urgem de uma manutenção!
Achei que o assunto poderia ser abordado de forma interessante, por isso postei, mas sei que vocês, leitores, já estão cientes do que estou falando.
Para concluir, colocarei um trecho musical que merece reflexão:
"There we stand about to fly
Peeking down over land
Parachute behind
What was that moment for which we live?
Without a parachute about to dive
I find myself convincing
Blindly falling faster
How easy
Know the place I’m leaving
And the rest just is gone"
(Parachutes - Coldplay)
Abraço!
Eu espero que algum dia na sua vida você ame e seja amado, se sinta protegido e abraçado quando sente medo, tenha seus olhos abertos e seja guiado quando não souber qual caminho escolher, dê gargalhadas quando o que você mais quer é chorar. Aí, você se sentirá a pessoa mais sortuda do mundo.
Porque é desse jeito todo que eu me sinto.
Eu me pergunto como é engraçado esse sentimento, o amor. É engraçado como ele nos faz agir de formas tão distintas. É engraçado como ele muda. Muda seu mundo, seus pensamentos, te muda.
Como pode apenas uma coisa ter reflexo em tantas outras?
Quando falo que espero que algum dia você sinta tudo isso, não minto, pois, é a melhor coisa do mundo.
Sabe, amar alguém com todas suas forças e, literalmente, mergulhar nesse sentimento, torná-lo presente em cada fragmento de sua vida traz conseqüências inexplicáveis. Enxergar em todo momento seu amor, lembrar dele por qualquer coisa e emocionar-se, querer sem motivo ouvir sua voz. Só vivendo para entender o quão maravilhoso isso é.
Claro que doar-se e entregar-se a esse sentimento tem seu preço, que pode ser cobrado a qualquer momento e de formas as vezes inesperadas, o preço da perda.
Desde que começou a ler, você deve estar se perguntando o porquê de eu estar escrevendo tudo isso. Pois bem, eu tinha que aliviar de certa forma parte do que se passou em minha cabeça ao ver um filme.
Ps: Eu te amo me fez repensar sobre algo sério, que apesar de eu já ter refletido, e considerado sua importância, a própria vida, a rotina, e até convivência me fazer esquecer, não totalmente, mas temporariamente. Muitas vezes não damos valor ao que temos e perdemos tempo com coisas vazias, e por menor que esse tempo seja, é muito precioso. Não sabemos o que pode acontecer amanhã, então devemos viver da melhor forma que podemos e retribuir àqueles que nos fazem felizes.
Quase não parei de chorar durante a jornada de Gerry (Gerard Butler) em guiar sua viúva Holly (Hilary Swank) por um caminho de aprendizado e de vida nova. Ele sabia que sua morte estava próxima, mas queria continuar protegendo sua amada das mudanças, então escreveu cartas para ajudarem-na a conviver com a perda e saber o que fazer mesmo sem ele, como eu, você sente algo profundamente claro e forte, com certeza você se emocionará com essa história e se imaginará nessa situação.
“I'll love you to the end” (trecho de uma das músicas da trilha)
PS: Sempre.
Ingredientes:
250 g alcatra cortado em cubinhos
2 colher de sopa de azeite de oliva
2 cenouras medias raladas grosso
1 batata do reino media cortada em cubinhos pequenos
1 repolho pequeno cortado em tirinhas finas
1 cebola roxa media cortada em cubinhos
1 BOTA VELHA DE COURO
1 caldo de carne da sua preferencia dissolvido em 1 copo de agua fervendo
1 maço de cebolinha verde picado
1 maço de salsinha verde picada
2 dentes de alho cortado miudinho
1 tomate maduro cortado em cubinhos e sem sementes
1 pimentão verde cortado em cubinhos
1 colher de sopa de extrato de tomates
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
agua fervendo o necesssario
obs. é estritamente necessário que a bota seja realmente velha e de couro.
1.
Numa panela funda coloque 1 colher de sopa azeite de oliva pra esquentar,acrescente o alho picado e a cebola,adicione os cubinhos de carne, o sal, a pimenta do reino e deixe dourar.
2.
Acrescente o caldo de carne dissolvido e ainda fervendo.
mexa para soltar da panela se for preciso.
3.
adicione os cubinhos de batata e cubra com água fervendo, deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos colocando mais água para não secar.
4.
quando a batata estiver macia adicione os outros ingredientes, prove o sal e por último acrescente a salsinha picada.
5.
deixe por mais 2 minutos, retire do fogo.
sirva acompanhada de cubinhos de pão torrado.
Estive, desde a terça passada, pensando no que falar. Pensei em homenagear Garrincha, o maior jogador da história do clube, ou Nilton Santos, o que mais fez partidas (700) pelo Glorioso, e é a origem do meu pseudônimo no blog. Nenhuma dessas idéias me agradou, (não que as homenagens não fossem merecidas, mas talvez não fossem interessantes). Também não me agradou enumerar títulos e conquistas do clube.
O homenageado será um jogador importante pela suas atitudes, o meia Afonsinho.
Afonsinho jogou no Botafogo de 1965 a 1970. Era considerado um dos melhores jogadores de sua posição no país, tendo sido, com o Botafogo, campeão de 6 títulos nessa época. Ganhou o último título do clube antes dos 21 anos sem conquistas, em 1968.
Ele foi um dos pioneiros no sentido de lutar contra a situação dos atletas, que eram reféns dos clubes, já que não podiam jogar no clube que queriam. Um exemplo claro dessa relação de “escravidão”, é o do já citado Nilton Santos, que em seus 26 anos de Botafogo, assinou, por amor ao clube, muitos contratos em branco(!). No auge de sua carreira, Afonsinho, que seria titular absoluto da seleção nacional para qualquer torcedor, foi proibido de integrar a seleção e de jogar futebol por usar barba. Durante a ditadura, e numa época em que os jogadores realmente queriam jogar pela seleção, Afonsinho não se submeteu as imposições, mas lutou pelo direito de jogar. Ele iniciou, então, uma batalha judicial, que culminou na obtenção da propriedade do seu próprio passe. Ter o passe de um jogador é o mesmo que ter a posse dele (eu não entendo por que trocam o “o” de lugar com o “a”, seria um eufemismo?). Assim, Afonsinho passou a poder escolher por que clube jogava. Em 1974, foi feito um filme baseado em sua vida, chamado “Passe Livre”, de Oswaldo Caldeira. Também foi feita uma música em sua homenagem, por Gilberto Gil, chamada “Meio de Campo”, que transcrevo a seguir.
“Prezado amigo Afonsinho
Eu continuo aqui mesmo
Aperfeiçoando o imperfeito
Dando um tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção
E eu não sou Pelé nem nada
Se muito for, eu sou Tostão
Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão “
PS: Não podia haver hora melhor para comemorar o aniversário do Botafogo do que essa série de 4 vitórias no campeonato. Do jeito que as coisas estão, o time deve realmente terminar o campeonato pelo alto da tabela.
INGREDIENTES:
- Massa
2 xícaras (chá) de açúcar
100g de margarina ou manteiga
4 ovos (claras separadas)
1 xícara (chá) de leite
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó Calda
- Calda
2 xícaras (chá) de açúcar
½ abacaxi cortado em fatias
--
MODO DE PREPARO:
Calda:
1 - derreta o açúcar em uma assadeira redonda (faça um caramelo).
2 - Retire do fogo.
3 - Corte o abacaxi em fatias e distribua sobre a calda.
4 - Reserve.
Massa:
1 - na vasilha da batedeira, coloque o açúcar, as gemas e a manteiga e misture.
2 - Junte o leite e a bata até obter um creme homogêneo, desligue.
3 - Adicione a farinha e bata novamente, desligue.
4 - Adicione as claras em neve e mexa para se agregar aos demais ingredientes.
5 - Adicione o fermento.
6 - Coloque a massa obtida na assadeira reservada.
7 - Leve ao forno pré-aquecido 180°c até dourar.
8 - Desenforme quente para não grudar.
9 - Dica: substitua o abacaxi por banana ou maçã.
--
Base:
Bases reais:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar_no_Brasil_(1964-1985)
http://pt.wikipedia.org/wiki/1968
Temia não poder apresentar textos de boa qualidade. Por isso, deixo minhas idéias para semana que vem...
Desculpem-me... podem deixar que é a primeira e única vez...
Gostaria apenas de deixar algo no ar, hj...
" Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens..."
Tempo Perdido - Legião Urbana
Postei esta música porque estava com esta banda e música na cabeça durante a prova de desenho geométrico...
Até o próximo sábado!
Um abraço!
Veja como exemplo, o Brasil. O país está crescendo bastante nos últimos tempos, economicamente. Apesar da revolução industrial já ter passado, ainda temos muitas indústrias aqui, e, com muitas sendo criadas, e outras se instalando aqui, precisamos de muita energia. Além do mais, a população está aumentando, mais residências, mais necessidade de energia. Cada dia que passa, usamos mais aparelhos elétricos e eletrônicos, com isso, mais eletricidade é fundamental para nossas vidas.
Ao mesmo tempo, com a população aumentando, muitas doenças hereditárias também aumentam, questão de lógica. Mesmo que as famílias tenham menos filhos hoje em dia, existem mais famílias, portanto, o risco continua grande. Além disso, convivendo todos os dias com esgoto rumando às águas de mares e rios, poluição, efeitos do cigarro – até para quem não fuma, bebidas, e outros desses fatores, o risco de doenças aumenta mais. E como podemos tratar os males causados por estes? Só o avanço da tecnologia medicinal pode resolver o problema.
Há algum tempo, uma solução para várias das necessidades populacionais vem sendo cada vez mais descoberta, e cada vez mais utilizada. Talvez ela também venha com intuitos maléficos, mas talvez ela venha com muito mais benignos. Ainda sim, essa solução deve ser pensada e cotada, refletida, pois oferece muito para o bem da humanidade, talvez muito mais do que para sua aniquilação. Essa solução é a Energia Nuclear.
Antes de tudo, devemos pensar que muitas coisas mudam com o passar do tempo, e, principalmente, se tratando de tecnologia, elas tendem a melhorar, se aperfeiçoar. Por isso, temos que refletir sobre um caso, que aconteceu há mais de vinte anos, e pensar se ele tem tantas chances de acontecer hoje quanto tinha em 1986. Ora, seria suicídio, hoje em dia, quando não sofremos mais com a tensão da Guerra Fria, utilizar algo que não fosse seguro. Sim, a usina Angra 1 foi construída em 1985, mas ainda sim, o modo de gerar é diferente. Algum exemplo? Enquanto na falecida URSS utilizavam uma substância semelhante ao grafite para resfriamento, aqui no Brasil, utiliza-se a água, algo muito mais estável e seguro. Antes que se pense, a água não tem qualquer contato com a radioatividade, e ela volta para natureza. Seja em forma de vapor, ou lançada de volta ao mar, com um aquecimento na temperatura da água que não deve ser considerado, como no caso de Angra 1. Além disso, hoje contamos com vários sistemas de isolamento e de segurança que, não pode ser interferido pelo homem, evitando assim, mais uma das possíveis causas do acidente no território que hoje é a Ucrânia. Como exemplo de segurança, podemos usar o acidente em Three Miles Island, no Estados Unidos. Um dos geradores chegou a derreter, mas ainda sim, não foi registrado nenhum nível de radioatividade lançado para fora do gerador. Hoje, os outros geradores da usina continuam em funcionamento.
Bom, alguns pensam: Por que temos que usar algo que gera tanta polêmica como a energia nuclear, se existem outras formas de gerar energia, renováveis, que não causam nenhuma polêmica? Bom, existem várias respostas. Para países pequenos, como o Japão e os europeus, a resposta é: Não há espaço para, por exemplo, abrir uma grande clareira, ou aproveitar um lugar para criar uma central eólica. Para países com grande espaço como o Brasil, EUA, China, a resposta é: A energia eólica é uma energia inconstante. Países em crescimento como Brasil e China, e potências como o Estados Unidos não podem depender de uma energia que não pode ser controlada. Mas é resposta para todos esses países: A energia solar é uma energia individual, e não pode ser acessível a todos. Como pretendemos instalar painéis solares nas comunidades de baixa renda que ficam em morros, por exemplo? E acima de tudo: A usina nuclear é a que melhor alia custo-benefício. Gera empregos sim, principalmente se formos contar os indiretos, como a extração de urânio. Além disso, daqui a alguns anos, podemos usar a fusão nuclear, que pode gerar muito mais energia com muito menos. Existe, claro, aquele velho argumento de que os países mais “ricos” despejam o “lixo” – e entre parênteses, porque fato é que, daqui a alguns anos, poderemos aproveitar o que é gerado pelas usinas de fissão, talvez até mesmo na fusão. Muitos cientistas de diversos países pesquisam hoje sobre o futuro uso dos rejeitos. Com isso, armazenamos hoje para ter abundância amanhã. – nos países mais “pobres”. O que não é verdade, pois países como Finlândia estão desenvolvendo reservatórios para os seus rejeitos[1]. E além de tudo, o combustível não é o problema; podemos dizer que a energia nuclear é praticamente uma energia renovável, pois, além de aproveitarmos o tório, podemos também “reciclar” parte do combustível que já existe[2].
Hoje, graças à energia nuclear, podemos salvar vidas do câncer. Desde câncer de pele, até de fígado, por causa da radioatividade, muitas – talvez até milhares, ou milhões – pessoas estão vivas. Fato é que o número de pessoas salvas pela medicina nuclear seja até maior do que o número de mortos em Chernobyl. Por que devemos abrir mão de algo que nos faz tão bem?
Por isso, a energia nuclear deve sim ser adotada, mas junto com outras formas de energia alternativas. Assim como a eólica deve ser complementar, a solar também deve ser usada com o mesmo propósito. Aqui no Brasil, podemos muito bem usar a maioria das fontes energéticas. Contudo, não devemos apostar apenas em energias que não podemos controlar. Sim, a energia nuclear pode ser usada para fazer o mal. Mas o que não pode? Energia nuclear traz riscos? Sim. Porém, viver traz riscos, andar na rua traz riscos, adquirir conhecimento traz riscos. Agora, por que não podemos adotar em nossas vidas algo que traz um risco tão pequeno?
Referências:
[1]
http://nuclear.com.sapo.pt/index_ficheiros/Page1834.htm
[2]http://nuclear.com.sapo.pt/index_ficheiros/Page805.htm
não é que eu ñ possa falar o que eu penso/pensava,
não é que eu seja orgulhosa...
Na verdade eu faço isso tudo e falo mesmo.
Mahzinha, me desculpe se meu texto ofendeu o seu senso moralista. Antes de comentar, ah, faz o que tu quiser, comenta mesmo! :)
Sabe de uma coisa? semper quis escrever sobre estrelas.
Dá pra abdicar disso daqui?
Nas olimpíadas de 1936, em Berlim, Adolf Hitler esperava comprovar a supremacia ariana sobre todos os outros povos. Ele faria isso com as vitórias de arianos sobre os outros povos nas várias modalidades, durante as provas. Ele, em parte, conseguiu isso, já que a Alemanha foi a primeira colocada com 33 medalhas de ouro.
Hitler se recusara a apertar a mão de um atleta negro do salto em altura, chamado Cornelius Johnson, e se havia retirado do estádio olímpico logo no primeiro dia. Jesse
Owens, um atleta americano negro, venceria, nos próximos dias, os 100m e 200m rasos, revezamento de 400m além do salto em distância. Tudo isso debaixo do bigode de Hitler, e na prova dos 200 m, com um alemão em segundo lugar. Owens mandou a supremacia de Hitler por água abaixo.
Porém, fez muito mais que isso, pois ajudou a aumentar o respeito dos cidadãos norte-americanos pelos outros afro-americanos.
Em 1968, tivemos outro caso histórico em olimpíadas, quando Tommie Smith e John Carlos, que ganharam ouro e bronze os 200m rasos, respectivamente, subiram ao pódio de cabeça abaixada e ergueram as mãos cobertas por luvas negras e punhos fechados. Era uma saudação Black Power, de apoio aos negros de seu país, que sofriam com a segregação racial. Ambos foram expulsos da delegação e da vila olímpica.
Vamos ver se haverá alguma manifestação de apoio ao Tibete nesse ano (acho que não, pois o Comitê Olímpico Internacional já se preveniu e proíbe qualquer atitude política de atletas durante os jogos, infração que é passível de desclassificação).
Alguns comentários sobre o Campeonato Brasileiro, que não para.
Como desce rápido o Flamengo!
E como nos surpreende o Vasco, que em 1 semana foi do inferno ao céu e voltou ao inferno.
E a torcida do Fluminense, que comemora a expulsão do próprio jogador?
E, finalmente, o único time do Rio em alta, o Botafogo, que parece ter encontrado uma maneira de atacar sem deixar muitos espaços, com Ney Franco. Com o técnico são 7 jogos, 4 vitórias, 2 empates, 1 derrota, 16 gols feitos e apenas 3 sofridos. Promissor!